SNLH - AÉRODROMO LAJINHA MG

02/01/2013 14:16

Fazendo pesquisas na internet sobre aeroportos de pequeno porte, os chamados "aeródromos", localizei no site da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, informções acerca de Lajinha.

Pude notar a regular situação do nosso Aeródromo, aqui carinhosamente chamado de "Campo de Avião".

Trata-se de um areródromo ativo e regular nos registros da ANAC, onde podem ser realizados pousos e decolagens de aeronaves de pequeno porte. Com extensão de 900m de comprimento e 45m de largura é, inclusive um local onde pode ser realizado pousos de emergência.

Falta em nossa cidade, atenção a esse aspecto. A região desconhece esses dados. Poderíamos estar inseridos em um contexto de apoio a resgates, transportes aéreos de ermergência em casos de doenças, etc. O local poderia também servir como espaço para o desenvolvimento de atividades como o aeromodelismo. Para isso seria necessário o cuidado com a pista, pavimentação, limpeza do local etc.

Nossa população conhece há anos aquele local, porém nunca foi utilizado da forma como deveria. Me lembro de, quando criança, ouvir algumas pessoas comentarem que iam para Belo Horizonte de Avião, para tratamento médico, saindo do Campo de Lajinha. Porque parou? Porque não temos mais tais opções. Tudo bem que transporte aéreo não é assim, algo para um população como a nossa, mas porque não chamar a atenção da região para a nossa cidade?

Mas, para tristeza nossa, nos deparamos com outra situação. Descaso.

E não é apenas do poder público. Talvez seja muito mais por parte da população.

O Ministério Público Estadual já aforou Ação Civil Pública contra o Município em razão do despejo de lixo na área do Aeródromo. O Município por sua vez tomou as providências e passou a transportar o lixo para a chamada "Estação de Reciclagem". Mas, a população não entendeu isso.

Acontence constantemente um flagrante desrespeito por parte do povo que continua jogando lixo, entulhos, carcaças e ossadas de animais no Campo de avião. Com isso há um grande prejuízo para o Município e para a natureza.

Há neccessidade de um trabalho de conscientização quanto ao cuidao para com aquele espaço. Ali existe uma área de preservação ambiental, nascentes de água, porém o lixo continua lá. É sabido e notório que a parte mais dolorida do povo é o bolso, será que teremos, mais uma vez, de apelar ao judiciário para que isso seja resolvido?

Às vezes ouvimos a população dizer que a justiça só pensa em dinheiro, em arrecadar, em dar lucro para o Estdao. Mas, se uma simples decisão judicial ordenando ao povo não depositar lixo às margens do Campo de avião fosse atendida pela população, não seriam necessárias as multas. Porém só se atende uma ordem judicial mexendo no bolso, infelizmente.

Precisamos aprender a valorizar o que é nosso e o que nos traz benefícios. Lajinha é assolada por um grande senso de vandalismo, onde pessoas sentem um prazer imsenso em destruir um patrimônio sem se preocupar com seu próximo ou mesmo com os prejuízos que podem ser causados a ela próprias. São praças destruídas, placas publicas, tambores de lixo queimados. Nossa praças não tem hoje uma fonte, em razão do vandalismo que destruiu a que ali foi construída anteriormente.

Às vezes visito outras cidades do mesmo porte de Lajinha em nossa região e me deparo com belas praças, lixeiras pelas ruas, sinalização bem cuidada. Tudi isso demonstrando uma cultura de edução e respeito para com o patrimônio público. Dessa cultura que Lajinha precisa. Precisamos começar a ensinar isso a nossos filhos, netos, etc. Ensinar-lhes o respeito.

Recentemente, um fato me chamou a atenção. Quando eu fotografava os tapetes de corpus-christh em nossa cidade como uma expressão artística do povo para uma matéria aqui no blog, pude perceber à minha frente uma família. Pai e mãe de mãos dadas com dois filhos menores. Enquanto os pais caminhavam pela rua, as crianças caminhavam sobre os tapetes, arrastando os pés e desfazendo, destruindo os tapetes sob os olhares dos pais que nada faziam em razão do comportamento dos filhos. Minha indignação foi enorme.

Precisamos ser exemplo. O simples fato de ensinar nossos filhos a não jogar um papel de bala no chão já será suficiente para ele entender o respeito para com o meio onde ele vive. E isso não se aprende na escola, não é competencia de professores, compete a nós como pais cidadãos do bem e deve ser ensinado dentro de nossas casas.


 

 

 

 

 

 

 

O TRÓFEU SUJISMUNDO para todos aqueles que insistem em sujar as ruas e pricipalmente, jogar lixo no campo de avião.

 

 

 

 

 

Paulo Hübner

 

Voltar

Quer Comentar a Matéria? Fique à Vontade.

Nenhum comentário foi encontrado.

Pesquisar no site

Pêagá Digital © 2012 Todos os direitos reservados.